-
Brinco de penas
- Voltar
Identificação do item
Miniatura
Identificação da coleção
Instituição
Número de Registro
30.832
Autor(a)
Nome do objeto (Novo)
Brinco de penas
Nome em iny ribè
Kuèju
Categoria
Subcategoria
Matéria-prima
Penas de arara vermelha (Ara macao), algodão nativo tingindo de negro.
Medidas (cm)
A 36 cm x L 43 cm
Número de peças
1
Descrição museológica (Novo)
Foi inicialmente pensado se poderia ser bracelete mas Wahuá em 8 de Novembro de 2023 o classificou como brinco de penas.
Descrição museológica
Brinco emplumado confeccionada com três longos cordéis de algodão negro trançados e recobertos de hastes de penas na cor vermelha, sendo os inferiores de maior tamanho, terminando em franjas de algodão negro.
Descrição étnica em português
brinco de penas
Descrição étnica em inglês
feather earring
Origem
Povo
Karajá
Subgrupo étnico/linguístico
Autodenominação
Iny
Língua
Outros nomes do povo
Carajá Karaya Caraiaúnas Carajáuna Carayahi Carajahis
Aldeia
Região
Araguaia
Estado de origem
País de origem
Brasil
Informações etnográficas
Função
Adorno plumário usado nas orelhas
Técnica de confecção
Sem dados
Cadeia operatória
Sem dados
Referências mitológicas
É usado atualmente?
Não identificado
Papel social do(a) artesão(ã)
Sem dados
Gênero do artesão
Não identificado
Papel social do usuário
Sem dados
Gênero de uso
Mulher
Uso por classe de idade
Harubodu (mulher, 11 a 13 anos) | Hirari (menina) | Hirarihik (menina grande) | Hiraririore (menina, aproximadamente 6 anos) | Ijadòma (moça virgem)
Grafismos
Não se aplica
Notas etnográficas
Informações etnográficas 1: Dahaweraru (nome em inyribè); Usado em cima do Kuè e feito com algodão
pintado de preto.
Nome: Dibexia Karajá
Aldeia: Santa Isabel do Morro. Ilha do Bananal, Tocantins.
Local da Entrevista: Sala de Projetos, Museu Antropológico UFG – Goiânia, Goiás
Data: 25/01/2018
Entrevistadores: Gabriel Mecenas, Lucas Yabagata, Marília Caetano, Manuel Lima Filho
Informações etnográficas 2: “dohoboraty” (nome em inyribè), usado embaixo do brinco. Pena de arara
vermelha e algodão preto. “Bexio” (mangabeira). Usado exclusivamente pelas meninas (de variadas idades).
Nome: Iwraru Karajá
Aldeia: Wataú . Ilha do Bananal, Tocantins.
Local da entrevista: Sala 201, Museu Antropológico UFG.
Data: 20/04/18
Entrevistadores: Lucas Yabagata, Gabriel Mecenas, Marília Caetano, Manuel Lima Filho, Lucas Santana.
Borady (nome em inyribè) usado pelas moças em conjunto com o Kuèju (Ixyse Karajá em oficina realizada no dia 1 de outrubro de 2018 com membros do Projeto Thesaurus).
Obs: O nome étnico do objeto varia de acordo com os interlocutores Karajá, porém, a informação de se tratar de um apêndice do Kuèju usado apenas por meninas jovens é unânime.
Keju/ueju bèdosi
Data: 08 de Novembro de 2023
Atualizações feita por Manuel Ferreira Lima Filho com entrevista com Wahua Sinvaldo Karajá.
Data: 29 de Fevereiro de 2024
Atualizações da grafia feita por Pedro Frota e Manuel Lima Filho
Referências
Referências Bibliográficas
RIBEIRO, Berta G. Dicionário do artesanato indígena. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
Obs.: ver fichas catalográficas anteriores
Registros audiovisuais
Fotografado por Cecília Ewbank (2014).
Desenho do objeto
Desenhado por Pedro Augusto Santiago Henrique (2016).
Outras informações
Forma de aquisição
Aquisição institucional
Doador
William Lipkind
Data de confecção
1 de março de 1939
Data da coleta
1 de março de 1939
Notas gerais
Segundo ficha catalográfica elaborada em 1967, o exemplar difere dos braceletes Karajá típicos, “seria mais um pingente amarrado à nuca ou às costas, mesmo assim, é exemplar único na coleção. Seria trabalho Karajá (?).”
Obs.: Tendo em vista que o campo de Lipkind foi em 1938/1939 padronizou-se considerar a Ilha do Bananal como estado de Goiás, remetendo à organização geográfica da época.
OBS: não seria bracelete e sim brincos (Manuel F. Lima Filho 08/11/2023)
Histórico administrativo
Sem dados
Se perdeu no incêndio do Museu Nacional/UFRJ em 2018.
Estado de conservação
Bom
Descrição de conservação
Bom (08/08/2014).
Histórico de conservação
Sem dados
Localização na Reserva Técnica
Mapoteca 2, gaveta 2 Kaeajá, Coleção William Lipkind.
Data de catalogação
8 de agosto de 2014