Notas etnográficas
Informações etnográficas 1: Não sabe se é um pote, diz que não tem o jeito de ser uma panela, pelo risco que tem
no meio, acha que as vezes é para as crianças brincarem, principalmente os meninos, faz nesse formato para ela
sair rodando, como um disco, para eles flecharem; “eu imagino que seja isso, mas não posso confirmar”; o
desenho alguém iria iniciar, o que tem é só o início da pintura, não foi finalizado; todas as pinturas começam com
esse risco, toda pintura corporal que é feita, é iniciada assim, faz um X depois faz qualquer pintura; a pintura para
cerâmica é diferente da pintura corporal, cerâmica usa casca de árvores, em inyribè a gente chama de ixarurina
(preto), para pintar cerâmica e aqueles cuitézin;
Nome: Wahuka Karajá
Aldeia: Itxalá. Ilha do Bananal. Tocantins.
Local da entrevista: SEDUCE, quadra 71 L, 5ª Avenida, 300 - Leste Vila Nova, Goiânia - GO, 74643-030.
Data: 08/02/2018
Entrevistadores: Lucas Yabagata, Marília Caetano e Lucas Santana.
Informações etnográficas 2: Djuassa lembra do objeto ser usado na preparação do beiju. Não se lembrou do nome em inyribè.
Nome: Djuassa Karajá.
Aldeia: Santa Isabel, Ilha do Bananal, Tocantins.
Local da entrevista: Sala de projetos, Museu Antropológico UFG.
Data: 05/02/2018.
Entrevistadores: Lucas Yabagata, Gabriel Mecenas, Marília Caetano, Manuel Lima Filho