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Diadema
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Fotografado por Lucas Yabagata (2024)
73.03.003 - 2 MA
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Fotografado por Lucas Yabagata (2024)
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Fotografado por Lucas Yabagata (2024)
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Metadados
Miniatura

Nº objeto
73.03.003
Denominação
Diadema
Denominação na língua materna
Autor (a)
Projeto
Exposição Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG
Categoria de classificação Berta G. Ribeiro
Origem étnica
Autoidentificação
Descrição
Diadema horizontal composto por duas fieiras de penas: a primeira, de cor amarela, e a segunda, de penas azuis. Essas penas são presas a uma base ovalada de taquara com o auxílio de fibras vegetais. Além disso, entre as penas amarelas, há três elementos decorativos feitos de fibras vegetais em tons naturais e pretos, adornados com pequenas plumas amarelas e vermelhas.
Matéria prima
Dimensões
Largura (cm)
6
Profundidade (cm)
50
Data de entrada
1973
Estado de origem
País de origem
Modo de aquisição
Compra
Intermediador(a) interno(a)
Informações etnográficas
De acordo com Ailton Bororo, co-curador da exposição 'Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG':
"O meu povo, Boe Bororo, possui uma complexa organização social, na qual as aldeias são divididas em duas metades chamadas Exerae e Tugarége que, por sua vez, são subdivididas em quatro clãs e diversos subclãs. Atualmente o pariko é o símbolo maior da etnia Boe Bororo, utilizado em todos os rituais fúnebres, além de outras ocasiões. Na mitologia Boe Bororo, cada espírito responsável por um clã possui seu próprio pariko. Existem variedades de pariko e cada clã possui uma vasta coleção desses adornos sagrados.
Esse adorno é preferencialmente utilizado por homens, de acordo com seus clãs e com o poder a eles atribuído. Em algumas ocasiões, as mulheres utilizam o pariko, representando certos espíritos nos rituais fúnebres, e as crianças o utilizam nas festividades coletivas.
Confeccionado por homens e mulheres habilidosos, com caudas de arara-azul, arara-vermelha, arara-piranga e arara-canindé, o pariko comporta também penas de várias outras aves. O arranjo das penas designa a qual clã pertence o pariko. A haste (arco) é feita do caule de folhas de babaçu, enroladas com fios de tucum tingido com resina, ou palhas tingidas com nonogo (urucum).
As penas maiores são costuradas entre si para firmar o círculo e lhe dar a beleza de um cocar. Na base, são usados vários elementos que distinguem os subclãs. Usam-se taquarinhas revestidas de pequenas penas e riscos que identificam e distinguem os clãs e também espinho de porco-ouriço para fazer retângulos nas taquarinhas. Em alguns casos, utiliza-se cabelo humano para designar o subclã." (AILTON BORORO, 2020)
Estado de conservação
Regular
Observações gerais
Este artefato foi exposto no Módulo 3 da exposição "Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG".
Fotografado por Lucas Yabagata (2024).
Assistente de fotografia: Mayara Monteiro (2024).
Edição de imagens: Lucas Yabagata (2024).
Referências
Dossiê museológico do objeto.
BORORO, Ailton José Meri Ekureu. Exposição Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do Museu Antropológico da UFG. Goiânia, Goiás. 2020.
MOTTA, Dilza Fonseca da; OLIVEIRA, L. Tesauro de Cultura Material dos Indios do Brasil. Rio de Janeiro, Funai/Museu do Índio, 2006.
RIBEIRO, Berta Gleizer. Dicionário do artesanato indígena. Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
Situação
Localizado
Condições de reprodução de imagem
Para utilização das imagens é obrigatório a citação do autor da fotografia (informação no campo “Observações gerais”) e a propriedade do Museu Antropológico. Exemplo: Foto de ............. - Acervo Museu Antropológico/ UFG. O MA/UFG não se responsabiliza por edições e usos que venham a difamar a propriedade intelectual da imagem.