GO-RV.2 Sítio Bonsucesso – Nazário – GO – 1977.

Histórico

O "Projeto Anhanguera de Arqueologia de Goiás - UFG/USP" resultou de convênio firmado entre a UFG e a USP, no ano de 1975 inicialmente organizado pela Equipe Técnica do Setor de Arqueologia do Museu Paulista da USP, em colaboração com o Museu Antropológico da UFG/Departamento de Sociologia e Antropologia/Instituto de Ciências Humanas e Letras/UFG. Foi elaborado, quando de sua implantação, com duração prevista para cinco anos, extensíveis a dez anos, conforme o andamento e progressão das pesquisas e interesse das partes envolvidas (Martins, 1993). A foto, em preto e branco, registra aspectos da escavação no GO-RV.2 - Sítio Bonsucesso, identificado no município de Nazário/GO. O sítio, de natureza lito-cerâmico, a céu aberto, foi classificado, por Andreatta (1982), como aldeia pré-histórica, com a presença de fragmentos lito-cerâmicos, na superfície do solo e em subsuperfície. O local foi pesquisado (prospecção - 1975 e escavação - 1977) por equipe do Projeto Anhanguera de Arqueologia - UFG/USP, coordenado pela arqueóloga Profa. Margarida Davina Andreatta do Museu Paulista da USP. As informações sobre o sítio foram remetidas à SPHAN (atual IPHAN) em 1975, pelo diretor do Museu Antropológico/UFG - Prof. Acary de Passos Oliveira. A designação - GO-RV.2 - corresponde à siglagem da Carta Arqueológica (Melo e Breda, 1972), por estar inserido na Área Arqueológica Paranaíba (P), Região Segunda - Denominada Rio Verde (RV). A imagem mostra: (da esquerda para a direita) Profa. Maria Iêda Burjack - IQG/UFG - (de costas); Leila Miguel e Dilamar Candida Martins - bacharelandas em Ciências Sociais/UFG e estagiárias do Projeto Anhanguera; Márcia Angelina Alves - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e estagiária do Projeto Anhanguera de Arqueologia de Goiás- UFG/USP., todas em processo de escavação em setores específicos do quadriculamento geral da área de escavação. De pé e de costas, pode-se identificar a coordenadora da pesquisa - Profa. Margarida Davina Andreatta - atendendo visitantes ao sítio, além de utras pessoas não reconhecidas.