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Tigela
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Metadados
Miniatura
Nº objeto
79.01.0377
Denominação
Tigela
Denominação na língua materna
Autor (a)
Projeto
Práticas museológicas e trocas de saberes entre pesquisadores Wauja e profissionais do Museu Antropológico
Categoria de classificação Berta G. Ribeiro
Origem étnica
Autoidentificação
Descrição
Tigela zoomorfa com representação de um tracajá. A superfície externa se apresenta avermelhada, enquanto a superfície interna se apresenta enegrecida.
Matéria prima
Dimensões
Altura (cm)
6
Largura (cm)
12
Profundidade (cm)
17
Data de entrada
1979
Estado de origem
País de origem
Modo de aquisição
Sem referência
Intermediador(a) interno(a)
Informações etnográficas
O nome na língua materna é Masasalukana, sendo que "masasalu" significa tracajá e "kana" é usado para se referir a forma côncava da tigela. De acordo com Aristóteles Barcelos Neto (2006) o sufixo "kana" é usado para se referir à "forma côncava ou oca de qualquer objeto".
Tigela usada para servir o sal temperado com pimenta. Pode ser usada também como valor de troca em escambos realizados com outros povos da região do Xingu.
Estado de conservação
Bom
Observações sobre o estado de conservação:
Apresenta esmaecimento da pintura.
Palavras-chave
Observações gerais
Fotografado por Pere Tsiyayu Waurá (2023)
Assistentes de fotografia: Yakariwana Waura, Wajamani Waura, Kunapu Waura e Willis Kapulupi Yawalapiti (2023)
Edição de imagens: Pere Tsiyayu Waurá (2023)
Trabalho de fotografia e edição de imagens supervisionado por Mayara Monteiro e Lucas Yabagata (2023).
O MA/UFG recebeu, de 20/11 a 01/12/2023, cinco jovens pesquisadores indígenas Wauja, da aldeia Ulupuwene/ Terra Indígena Batovi/ Alto Xingu. Os (as) pesquisadores (as) Yakariwana Waura, Pere Tsiyayu Waura, Wajamani Waura, Kunapu Waura e Willis Kapulupi Yawalapiti Waura estiveram no museu para realização de uma atividade colaborativa com foco na documentação de 35 objetos cerâmicos de seu povo. Essa atividade foi registrada como uma ação de extensão da UFG, intitulada "Práticas museológicas e trocas de saberes entre pesquisadores Wauja e profissionais do Museu Antropológico" e foi criada para compôr o projeto internacional "Cultura material do Alto Xingu no passado, presente e futuro: documentação colaborativa de tradição multiétnica na Amazônia brasileira", coordenado pelo prof. Dr. Carlos Fausto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com apoio do Museu Britânico. Para saber mais: https://jornal.ufg.br/n/177129-pesquisadores-indigenas-wauja-fazem-curadoria-no-museu-antropologico
Revisão da documentação museológica feita por Pere Tsiyayu Waurá e Wajamani Waurá no dia 30 de novembro de 2023.
Referências
Documentação comprobatória do ano de 1979.
MOTTA, Dilza Fonseca da; OLIVEIRA, L. Tesauro de Cultura Material dos Indios do Brasil. Rio de Janeiro, Funai/Museu do Índio, 2006.
NETO, A. B. A cerâmica wauja: etnoclassificação, matérias-primas e processos técnicos. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 15–16, p. 357–370, 14 dez. 2006.
RIBEIRO, Berta Gleizer. Dicionário do artesanato indígena. Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
Situação
Localizado
Condições de reprodução de imagem
Para utilização das imagens é obrigatório a citação do autor da fotografia (informação no campo “Observações gerais”) e a propriedade do Museu Antropológico. Exemplo: Foto de ............. - Acervo Museu Antropológico/ UFG. O MA/UFG não se responsabiliza por edições e usos que venham a difamar a propriedade intelectual da imagem.