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Coroa
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Metadados
Miniatura
Nº objeto
70.01.380
Denominação
Coroa
Denominação na língua materna
Autor (a)
Categoria de classificação Berta G. Ribeiro
Origem étnica
Autoidentificação
Descrição
Adorno de cabeça constituído por um trançado de folíolos de babaçu, em forma de funil, parcialmente revestido por um mosaico de plumas azuis, vermelhas e amarelas de arara, verde de periquito, brancas e pretas de pato. A borda inferior é revestida com entrecasca de madeira, presa com fios de algodão torcido e emplumado com penugem branca (emplumação arminhada). A corda superior é reforçada por um aro de folíolos de babaçu torcido preso com fios de seda de buriti. A borda superior é cercada por duas fieiras de penas superpostas, mantidas em sentido vertical: a de revestimento de plumas brancas de pato e vermelhas de arara e a fieira principal de penas rosas, de colhereiro, azuís de arara e rajadas de preto e branco, de mutum.
Matéria prima
Algodão | cera | entrecasca de madeira | folíolos de babaçu | penas | plumas
Dimensões
Altura (cm)
38
Diâmetro (cm)
18
Data de entrada
28/04/1970
Aldeia/ Comunidade
Estado de origem
País de origem
Modo de aquisição
Compra
Intermediador(a) interno(a)
Intermediador(a) externo(a)
Informações etnográficas
O adorno "latenira" é um trabalho masculino. É usado por crianças, de ambos os gêneros, com 6 a 9 anos, parentes próximos do cacique, em reuniões de família, dias de festas de Aruanã e Hetohoky, dias de visistas de pessoas de outras aldeias, segundo Daniel Kaxiwari.
Segundo informações fornecidas por (ilegível) este adorno foi feito para a venda. O adorno tradicional , ou seja, aquele usado em cerimonias, é todo revestido com plumas vermelhas de arara, com uma fieira principal de penas vermelhas e uma de revestimento amarelo.
Krause descreve um "latenira" que é revestido por plumas vermelhas de papagaio e na parte superior encontra-se um anel formado de pequenos tubos verticais, em que estão enfiadas longas penas de arara vermelha.
Estado de conservação
Regular
Observações sobre o estado de conservação:
Apresenta sinais de cerol em algumas partes do trançado evidenciando a existência anterior de emplumação
Observações gerais
Fotografado por Mayara Monteiro (2021).
Referências
RIBEIRO, Berta. Bases para uma classificação dos adornos plumários dos índios do Brasil. Arq. Museu Nacional, vol. XLIII. Rio de Janeiro, 1957.
KRAUSE, Fritz. Nos sertões do Brasil. Revista do Arquivo Municipal, vol 81, pg. 283, pr. 43. São Paulo, 1940-44.
EHRENREICH, Paul. Contribuição para a etnologia do Brasil. Revista do Museu Paulista. N.S, vol1, 2. São Paulo, 1948.
Situação
Localizado
Condições de reprodução de imagem
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