Projeto Bacia do Paranã

Histórico

A fotografia em cores destaca um exemplar de uma arma de fogo portátil, ativada manualmente, com cartuchos alojados no seu interior, sendo sua capacidade de tiros igual à quantidade de cartuchos e balas que comporta (revólver). A pesquisa se associa ao Projeto Bacia do Paranã - Programa Integrado de Pesquisas Arqueológicas da Bacia do Paranã - UFG, do Setor de Arqueologia do Museu Antropológico/UFG, idealizado e implementado pelo então diretor do Museu Antropológico, Prof. Acary de Passos Oliveira. Sua coordenação esteve a cargo do Prof. Alfredo Augusto Castro Mendonça de Souza, da Faculdade de Arqueologia Marechal Rondon, do Rio de Janeiro, atual Faculdade Estácio de Sá. O projeto teve como objetivo maior reconhecer, cadastrar e estudar sítios arqueológicos na bacia hidrográfica do rio Paranã, até a confluência deste com o rio Tocantins, primordialmente na calha do Paranã. A primeira campanha de campo desse projeto foi realizada em 1976 e, até julho de 1981, resultou na identificação de 80 sítios arqueológicos, em diversos municípios goianos. Os registros administrativos do Museu Antropológico/UFG mostram que foram registrados quatro sítios arqueológicos no município de Dianópolis, a saber: GO-Pa.07 - Sítio Dois Imãos, de natureza lito-cerâmico e arte rupestre, registrado em 1980, pelo Projeto Bacia do Paranã II; GO-Pa.21 - Sítio Santa Maria, de natureza lito-cerâmica, registrado em 1980, pelo Projeto Bacia do Paranã; GO-Pa.05 - Sítio Varjão e GO-Pa.06 - Sítio Oficina Lítica Varjão, ambos registrados em 1975, pelo Projeto Complementar Nordeste Goiano - Paranã, todos integrantes, conforme Carta Arqueológica (Melo e Breda, 1972) da Área Arqueológica Tocantins (T), Região Arqueológica Paranã (Pa.).