Cesto recipiente estojiforme de conformação elíptica com alça, composto por recipiente e tampa confeccionada com folíolos de palmeira segundo a técnica dobrada. Apresenta o contorno e o centro de ambas partes - recipiente e tampa - reforçadas com talas de madeira amarradas com seda de buriti
Cesto confeccionado segundo a técnica de trançado dobrado, formado por duas partes simétricas que se recobrem, recipiente e tampa, ficando seu interior hermeticamente fechado e protegido da água, em consequência da disposição dos folíolos. A forma oval é determinada por uma estrutura de varetas retiradas de estipes de palmeira.
Para a preparação deste cesto os folíolos são previamente preparados. Essa preparação consiste em cortar o folíolo aberto rente à nervura, sendo utilizadas no trabalho a bainha nervada. Os folíolos são presos aos suportes por meio de uma costura, com pontos espaçados uns dos outros, sempre dois a dois, feitos de fio torcido de algodão na cor branca ou preta. Esse tipo de cesta não apresenta nenhum motivo ornamental, ou qualquer tipo de decoração. Variam em tamanho, mas tem um só padrão de forma e confecção.
De acordo com Ijesebery Karajá, trata-se de um trabalho masculino e o cesto é usado para armazenar penas e/ou artefatos maiores.