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Banco
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Metadados
Miniatura

Nº objeto
2020.10.14
Denominação
Banco
Denominação na língua materna
Autor (a)
Data de confecção do objeto
2020
Projeto
Exposição Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG
Categoria de classificação Berta G. Ribeiro
Origem étnica
Autoidentificação
Descrição
Banco ornitomorfo talhado em bloco único de madeira, repousando o assento sobre dois trilhos com prolongamentos. O assento termina, nas duas extremidades, com duas cabeças triangulares e olhos de madrepérola. Possui dois pingentes de penas em cada uma das extremidades, fixados com amarrações de linha algodão preto e canutilhos de taquara. Possui ainda alça trançada com fibra vegetal. A superfície de madeira é adornada com grafismos em forma de zigue-zague.
Matéria prima
Algodão | fibra vegetal | madeira | madrepérola | penas | tintas vegetais
Data de entrada
25/11/2020
Aldeia/ Comunidade
Estado de origem
País de origem
Modo de aquisição
Doação
Intermediador(a) interno(a)
Intermediador(a) externo(a)
Informações etnográficas
De acordo com Idjaruma Karajá, co-curador da exposição Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG, esse banco "é usado somente pelo chefe tradicional e apenas na época da festa da Casa Grande, Hetohoky, porque esse objeto é específico dessa festa".
Sobre o processo de confecção do banco, Idjaruma relata:
"É feito da madeira chamada sambaíba que, na língua iny rybè, chama-se orixà-o e é usada especificamente nesse banco. Antes de começar a fazer o banco, é preciso procurar uma árvore sambaíba para derrubar. Depois de derrubar o pé, deve-se cortar um pedaço de madeira de mais ou menos um metro de comprimento, e então começa o processo de fazer o banco, que leva mais ou menos três dias. O sábio que faz esse banco é ou o tio mais velho ou o tio mais novo do chefe. Depois que tal sábio termina de fazê-lo, a sogra ou a mulher do chefe se responsabiliza por enfeitar o banco. Ela faz a pintura no banco, uma pintura que não é de qualquer tipo: a pintura é chamada tyrehero-ó (zigue-zague)".
Estado de conservação
Bom
Observações gerais
Fotografado por Lucas Yabagata (2024).
Assistente de fotografia: Mayara Monteiro (2024).
Edição de imagens: Lucas Yabagata (2024).
Devido à pandemia da Covid-19, este objeto foi enviado pelos Correios como doação para compor a exposição. Diferentemente dos demais objetos da mostra, não houve oficina etnográfica nem entrega pessoal. As articulações ocorreram remotamente entre Idjaruma Karajá e Diego Teixeira Mendes.
Referências
Dossiê museológico do objeto.
MOTTA, Dilza Fonseca da; OLIVEIRA, L. Tesauro de Cultura Material dos Indios do Brasil. Rio de Janeiro, Funai/Museu do Índio, 2006.
RIBEIRO, Berta Gleizer. Dicionário do artesanato indígena. Editora da Universidade de São Paulo, 198
Situação
Localizado
Condições de reprodução de imagem
Para utilização das imagens é obrigatório a citação do autor da fotografia (informação no campo “Observações gerais”) e a propriedade do Museu Antropológico. Exemplo: Foto de ............. - Acervo Museu Antropológico/ UFG. O MA/UFG não se responsabiliza por edições e usos que venham a difamar a propriedade intelectual da imagem.